Anomalias congênitas: fatores associados à idade materna em município sul brasileiro, 2000 a 2007
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v12i1.5994Palavras-chave:
Anomalias congênitas, Nascimento vivo, Mortalidade na infância, Enfermagem Pediátrica.Resumo
As anomalias congênitas (AC) constituem importante causa de morbimortalidade infantil. Objetivou-se caracterizar os portadores de AC residentes no município de Maringá no período de 2000 a 2007 relacionando com a idade materna. Os dados foram coletados do Sistema de Informação dos Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Do total de nascimentos, 246 (0,8%) eram de AC sendo 100 (41%) portadores de anomalias do sistema músculo-esquelético, 39 (16%) do sistema nervoso central, 33 (13%) de fendas palatinas, 23 casos (9%) de anomalias do sistema urogenital e 51 casos (21%) para as anomalias cromossômicas, digestivas, cardiovasculares, cabeça e pescoço. A idade materna foi utilizada como variável desfecho na tentativa de explicar a ocorrência da AC e as variáveis que apresentaram significância estatística em relação à idade materna foram: tipo de gravidez, estado civil, sexo masculino e Apgar no 5º minuto. Com média de 34 óbitos por ano, 70% dos casos ocorreram em crianças menores de um ano sendo a causa mais frequente o sistema cardiovascular (40%). Estudos como este fornecem instrumentos para racionalização da alocação de recursos com base em estratégias estruturadas em informações fidedignas acerca do problema.
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