Assistência dos profissionais de saúde no parto e no puerpério: dando voz às mulheres adolescentes

Autores

  • Maria Paula Vinagre Dias Junqueira Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL), Alfenas, Minas Gerais, Brasil, mariapaulavinagre@yahoo.com.br. https://orcid.org/0000-0001-7397-9166
  • Eveline Palmeira Miranda Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL), Alfenas, Minas Gerais, Brasil, eveline.pmiranda@gmail.com. https://orcid.org/0000-0002-7904-3016
  • Zélia Marilda Rodrigues Resck Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL), Alfenas, Minas Gerais, Brasil, zelia.resk@unifal-mg.edu.br. https://orcid.org/0000-0002-3752-8381
  • Patrícia Scotini Freitas Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL), Alfenas, Minas Gerais, Brasil, patricia.freitas@unifal-mg.edu.br. https://orcid.org/0000-0002-8270-8955
  • Christianne Alves Pereira Calheiros Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL), Alfenas, Minas Gerais, Brasil, christianne.calheiros@unifal-mg.edu.br. https://orcid.org/0000-0002-7469-6034
  • Adriana Olimpia Barbosa Felipe Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL), Alfenas, Minas Gerais, Brasil, adriana.felipe@unifal-mg.edu.br.

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v24.59448

Palavras-chave:

Adolescente, Parto, Puerpério, Assistência à Saúde, Profissionais de Saúde

Resumo

Objetivo: Apreender a assistência ofertada pelos profissionais de saúde no período de parto e pós-parto na percepção das puérperas adolescentes. Método: Realizado com oito puérperas adolescentes adscritas em áreas de abrangência das Estratégias Saúde da Família, por meio de entrevista fenomenológica com análise de conteúdo de Bardin e referencial teórico de Heidegger. Resultados: Emergiram quatro categorias: “O desvelar da assistência ao parto na adolescência”; “O acolher da equipe na assistência ao parto e puerpério na adolescência”; “A (des)humanização na assistência do parto e pós-parto na adolescência”; e “O caminhar solitário no puerpério da adolescente-mãe”. As puérperas adolescentes que vivenciaram este processo expressaram sentimentos negativos, mas aquelas que relevaram serem cuidadas por profissionais de saúde empáticos, sentiram respeitadas, acolhidas e tranquilizadas. Conclusão: Torna-se explícito a necessidade de mudança da assistência dos profissionais de saúde, para que as adolescentes possam desfrutar de um cuidado humanizado e singular.

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Publicado

15/02/2022

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v. 24 (2022)

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