Risco, vulnerabilidade e incapacidade: reflexões com um grupo de enfermeiras

Autores

  • Juliana Balbinot Reis Girondi Universidade Federal de Santa Catarina
  • Marli Terezinha Stein Backes Universidade Federal de Santa Catarina
  • Maritê Inêz Argenta Universidade Federal de Santa Catarina
  • Betina Hörner Schlindwein Meirelles Universidade Federal de Santa Catarina
  • Sílvia Maria de Azevedo dos Santos Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v12i1.5815

Palavras-chave:

Enfermeiras, Pessoal de Saúde, Risco, Vulnerabilidade.

Resumo

As situações de risco, vulnerabilidade e incapacidade permeiam o cotidiano das pessoas e dos profissionais. Na Enfermagem, parece que tais situações são consideradas inerentes à profissão. Este estudo exploratório e descritivo, de abordagem qualitativa, realizado no segundo semestre de 2008, objetivou analisar as percepções de dez enfermeiras, pós-graduandas de uma universidade federal da região sul do Brasil, sobre as situações de risco, vulnerabilidade e incapacidade às quais estão expostas em seu processo de viver, e também conhecer as suas atitudes frente a essas condições. Os dados foram coletados por meio de questionário semi-estruturado e submetidos à análise de conteúdo temático. Da análise, emergiram três categorias: Conceituando risco, vulnerabilidade e incapacidade; Relacionando risco, vulnerabilidade e incapacidade com o processo de viver e Cuidados adotados frente às situações de risco, vulnerabilidade e incapacidade. Os resultados indicam que esse grupo de enfermeiras geralmente se sujeita a trabalhar sob condições inadequadas, tolerando situações como a falta de recursos humanos e materiais, sobrecarga de trabalho, relações interpessoais/profissionais conflitantes, entre outras. Assim, estão expostas às situações de risco e vulnerabilidade, sendo suscetíveis ao adoecimento e, consequentemente, às situações de incapacidade.

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Biografia do Autor

Juliana Balbinot Reis Girondi, Universidade Federal de Santa Catarina

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Universidade Federal de Santa Catarina (PEN/UFSC). Enfermeira Assistencial da Unidade de Clínica Médica I do Hospital Universitário. Florianópolis, SC. E-mail: julibreis@hotmail.com.

Marli Terezinha Stein Backes, Universidade Federal de Santa Catarina

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Doutoranda do PEN/UFSC. Enfermeira na Secretaria Municipal da Saúde de Capão do Leão/RS. Capão do Leão, RS. E-mail: marli.backes@bol.com.br.

Maritê Inêz Argenta, Universidade Federal de Santa Catarina

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Doutoranda do PEN/UFSC. Florianópolis, SC. E-mail: argenta@univali.br.

Betina Hörner Schlindwein Meirelles, Universidade Federal de Santa Catarina

Enfermeira. Doutora em Filosofia da Enfermagem. Docente do Departamento e PEN/UFSC. Florianópolis, SC. E-mail: betinahsm@ig.com.br.

Sílvia Maria de Azevedo dos Santos, Universidade Federal de Santa Catarina

Enfermeira. Doutora em Educação. Docente do Departamento e PEN/UFSC. Florianópolis, SC. E-mail: silvia@nfr.ufsc.br.

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Publicado

06/04/2010

Edição

Seção

Artigo Original