Experiências de professores com o autismo: impacto no diagnóstico precoce e na inclusão escolar

Autores

  • Cirleine Costa Couto Médica, Mestre em Saúde Pública em Região de Fronteira, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Toledo, Paraná, Brasil.
  • Maria Cândida de Carvalho Furtado Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
  • Adriana Zilly Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Foz do Iguaçu
  • Marta Angélica Iossi Silva Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v21.55954

Resumo

Objetivou-se compreender como a experiência com o autismo pode impactar na identificação de traços autísticos em alunos, pelos professores da Educação Infantil, sob a perspectiva do diagnóstico precoce e da inclusão escolar. A abordagem metodológica foi de cunho qualitativo. Participaram do estudo dez professores de dez Centros Municipais de Educação Infantil de Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e analisados segundo análise de conteúdo, modalidade temática. Evidenciaram-se dois núcleos temáticos: “Conhecimentos, experiências e percepções sobre o TEA” e “O professor frente ao aluno com TEA e os investimentos para a detecção e inclusão”. Concluiu-se que os professores são capazes de identificar sinais de autismo, contribuindo para o diagnóstico precoce e que experiências positivas cooperaram para a acurácia na detecção e para a inclusão escolar. Ações intersetoriais e interprofissionais necessitam ser ampliadas a fim de oportunizar o acolhimento e o cuidado integral.   

Descritores: Transtorno autístico. Cuidado da criança. Diagnóstico precoce. Docentes. Inclusão educacional.

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Biografia do Autor

Maria Cândida de Carvalho Furtado, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

Enfermeira, Doutora em Enfermagem em Saúde Pública, Professora Associada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP), Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Adriana Zilly, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Foz do Iguaçu

Bióloga, Doutora em Ciências, Professora Associada da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) – Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil. 

Marta Angélica Iossi Silva, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

Enfermeira, Doutora em Enfermagem em Saúde Pública, Professora Associada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP), Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Publicado

31/12/2019

Edição

Seção

Artigo Original