Experiências cotidianas de pessoas colostomizadas por câncer: enfoque existencial

Autores

  • Mara Rúbia Violin Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
  • Catarina Aparecida Sales Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v12i2.5590

Palavras-chave:

Estomas cirúrgicos, Colostomia, Acontecimentos que mudam a vida, Cuidados de enfermagem.

Resumo

A convivência com o estoma exige da pessoa colostomizada a adoção de inúmeras medidas de adaptação e reajustamento às atividades diárias. Neste sentido, este estudo tem como objetivo compreender as vivências de pessoas colostomizadas por câncer, ou seja, desvelar o seu existir-no-mundo com estoma e utilizando-se de um dispositivo para seus excrementos. A fenomenologia existencial de Martin Heidegger possibilitou a apreensão dos momentos vividos por esses Seres. Foram entrevistadas duas pessoas (um casal), no período de janeiro a abril de 2008. Os depoentes são residentes na região Norte do Paraná e as entrevistas foram realizadas em seus domicílios. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê Permanente de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Estadual de Maringá. A questão norteadora da pesquisa foi: O que mudou na sua vida após a cirurgia da confecção do estoma? Na interpretação dos discursos emergiram alguns sentimentos convergentes, os quais suscitaram a temática existencial: a temporalidade de existir-no-mundo colostomizado. A análise desvelou que ser-colostomizado-por-câncer é ter o seu modo de ser-no-mundo influenciado por modificações físicas, emocionais e sociais, sendo necessário transcender as restrições impostas pela doença para poder vislumbrar novas possibilidades de continuar existindo-no-mundo.

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Biografia do Autor

Mara Rúbia Violin, Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

Enfermeira, Mestre em Enfermagem. Enfermeira PSF, Prefeitura do Município de Maringá. Maringá, PR, Brasil.

Catarina Aparecida Sales, Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professor Assintente, Departamento de Enfermagem, UEM. Maringá, PR, Brasil.

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Publicado

05/07/2010

Edição

Seção

Artigo Original