Erisipela em mulheres com câncer de mama seguidas em um serviço de reabilitação

Autores

  • Thais Oliveira Gozzo Universidade de São Paulo (USP), Butantã, São Paulo, Brasil, thaisog@eerp.usp.br https://orcid.org/0000-0002-7687-9459
  • Lóris Aparecida Prado da Cruz Universidade de São Paulo (USP), Butantã, São Paulo, Brasil, loris.pradodacruz@gmail.com
  • Gabriela Duarte Universidade de São Paulo (USP), Butantã, São Paulo, Brasil, gabriela2.duarte@usp.br
  • Maria Antonieta Spinoso Prado Universidade de São Paulo (USP), Butantã, São Paulo, Brasil, masprado@eerp.usp.br https://orcid.org/0000-0002-9326-5109

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v22.55712

Palavras-chave:

Neoplasias da Mama, Morbidade, Erisipela, Enfermagem

Resumo

Estudo transversal que buscou analisar a ocorrência de erisipela em mulheres com câncer de mama. Foi desenvolvido em um núcleo de reabilitação e incluídas, por conveniência, 84 mulheres com câncer de mama. Observou-se que 19% das participantes apresentaram sinais e sintomas de erisipela. Os sinais mais prevalentes foram hiperemia da pele, calor local e dor (100%). Além disso, observou-se que 75% das participantes com erisipela também apresentavam linfedema (p<0,005). Entre as mulheres com linfedema e erisipela, observou-se que 83,3% apresentavam o linfedema previamente ao primeiro episódio de erisipela. A prevalência de erisipela entre mulheres com câncer de mama em reabilitação, apontou que dentre os fatores predisponentes desta patologia houve associação com a presença de linfedema. Dados que justificam a inclusão de medidas de prevenção do linfedema, como hidratação do membro superior homolateral à cirurgia e evitar traumas nos cuidados prestados às mulheres com câncer de mama, prevenindo também a erisipela.

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Publicado

19/06/2020

Edição

Seção

Artigo Original