Deficiências e incapacidades na hanseníase: do diagnóstico à alta por cura

Autores

  • Emanuelle Malzac Freire de Santana Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
  • Karen Krystine Gonçalves de Brito Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
  • Jordana de Almeida Nogueira Universidade Federal da Paraíba
  • Oriana Deyze Correia Paiva Leadebal Universidade Federal da Paraíba
  • Marta Miriam Lopes Costa Universidade Federal da Paraíba
  • Mirian Alves da Silva Universidade Federal da Paraíba
  • Maria Júlia Guimarães Oliveira Soares Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v20.50436

Palavras-chave:

Hanseníase, Pessoas com Deficiência, /prevenção & controle, Atenção Secundária à Saúde.

Resumo

Objetivou-se comparar o grau de incapacidade física, os sítios corporais afetados, as deficiências e incapacidades presentes e os nervos acometidos no diagnóstico e na alta em pacientes com hanseníase.  Trata-se de um estudo desenvolvido entre 2009 e 2014 em centro de referência para hanseníase na Paraíba. Envolveu 414 prontuários, utilizando formulário estruturado. Os dados foram analisados através de técnicas de estatística descritiva (frequência absoluta e percentagem) e inferencial (Teste de Wilcoxon e Mcnemar). Nota-se decréscimo do acometimento dos sítios corporais (nariz p=0,000), das deficiências (ressecamento p=0,002 e ferida p=0,000 no nariz e úlcera p=0,004 nos pés) e da quantidade de nervos afetados (p=0,000) entre o diagnóstico e a alta por cura. Na análise dos anos 2009-2014 observa-se redução da quantidade de pacientes apresentando grau de incapacidade física 2. Conclui-se, portanto, que mesmo após a alta os pacientes estão propícios a desenvolver ou agravar incapacidades físicas, necessitando de acompanhamento periódico.

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Biografia do Autor

Emanuelle Malzac Freire de Santana, Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

Fisioterapeuta, Mestre em Enfermagem. Discente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, nível Doutorado, da Universidade Federal da Paraíba. Docente Supervisora da Faculdade Maurício de Nassau - João Pessoa. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: manumalzac@gmail.com.

Karen Krystine Gonçalves de Brito, Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

Enfermeira, Mestre em Enfermagem. Discente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, nível Doutorado, da Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: karen_enf@yahoo.com.br.

Jordana de Almeida Nogueira, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professora Associada da Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: jalnogueira31@gmail.com.

Oriana Deyze Correia Paiva Leadebal, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta da Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: orianadcpl@gmail.com.

Marta Miriam Lopes Costa, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta da Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: orianadcpl@gmail.com.

Mirian Alves da Silva, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta da Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: miads.enf@gmail.com.

Maria Júlia Guimarães Oliveira Soares, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira, Doutora em Sociologia. Professora Associada da Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: mmjulieg@gmail.com.

Publicado

27/08/2018

Edição

Seção

Artigo Original