O (in)visível no cotidiano de trabalho de enfermeiros no acolhimento com classificação de risco

Autores

  • Hosana Ferreira Rates Universidade Federal de São João Del Rey, Campus Centro-Oeste Dona Lindu
  • Ricardo Bezerra Cavalcante Universidade Federal de Juiz de Fora, Campus Avançado Governador Valadares http://orcid.org/0000-0001-5381-4815
  • Marília Alves Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem
  • Regina Consolação Santos Fundação Universidade de Itaúna
  • Richardson Miranda Machado Universidade Federal de São João Del Rey, Campus Centro-Oeste Dona Lindu
  • Antônio Sávio Macêdo Universidade Federal de São João Del Rey, Campus Centro-Oeste Dona Lindu

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v20.48608

Palavras-chave:

Enfermagem em Emergência, Triagem, Acolhimento, Classificação, Trabalho

Resumo

Estudo de caso de abordagem qualitativa que buscou compreender ocotidiano de trabalho de enfermeiros no Acolhimento com Classificação de Risco em Unidade de Pronto Atendimento. Utilizou-se o referencial teórico sobre o Cotidiano, de Michel de Certeau. Os dados foram coletados a partir de entrevistas abertas com 20 enfermeiros, observação no local de trabalho e submetidos à Análise de Conteúdo Temática. Verificamos que o cotidiano estudado possui elementos de estratégia: o protocolo de Manchester, imposições e obrigações. Tais elementos intentam isolar os sujeitos num lugar normativo, uma estrutura visível, onde podem ser controlados, vigiados e cobrados. Entretanto, o cotidiano possui táticas (in)visíveis, próprias de cada sujeito que praticam o lugar. São práticas de cuidado que burlam os elementos de estratégia. Concluímos que o cotidiano pesquisado, vai além de algo rotineiro, apesar da normatização, emergem táticas cotidianas visíveis e outras invisíveis. São práticas engenhosas, um fazer/cuidar próprio que conformam micro resistências. 

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Biografia do Autor

Hosana Ferreira Rates, Universidade Federal de São João Del Rey, Campus Centro-Oeste Dona Lindu

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta da Universidade Federal de São João Del Rey, Campus Centro-Oeste Dona Lindu. Divinópolis, MG, Brasil. E-mail: hosanabh@yahoo.com.br.

Ricardo Bezerra Cavalcante, Universidade Federal de Juiz de Fora, Campus Avançado Governador Valadares

Enfermeiro, Doutor em Ciência da Informação. Professor Adjunto da Universidade Federal de Juiz de Fora, Campus Avançado Governador Valadares. Juiz de Fora, MG, Brasil. E-mail: ricardocavalcante@ufsj.edu.br.

Marília Alves, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professor Titular da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil. E-mail: marilix.alves@gmail.com.

Regina Consolação Santos, Fundação Universidade de Itaúna

Enfermagem, Mestre em Enfermagem. Professora Auxiliar da Fundação Universidade de Itaúna. Itaúna, MG, Brasil. E-mail: reginasantos72@outlook.com.

Richardson Miranda Machado, Universidade Federal de São João Del Rey, Campus Centro-Oeste Dona Lindu

Enfermeiro, Doutor em Psiquiatria. Professor Associado da Universidade Federal de São João Del Rey, Campus Centro-Oeste Dona Lindu. Divinópolis, MG, Brasil. E-mail: richardson@ufsj.edu.br.

Antônio Sávio Macêdo, Universidade Federal de São João Del Rey, Campus Centro-Oeste Dona Lindu

Enfermeiro, Doutor em Psiquiatria. Professor Associado da Universidade Federal de São João Del Rey, Campus Centro-Oeste Dona Lindu. Divinópolis, MG, Brasil. E-mail: richardson@ufsj.edu.br.

Publicado

05/12/2018

Edição

Seção

Artigo Original