Representações de adolescentes luso-brasileiros acerca do conceito de "risco": subsídios para a atuação de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v11.47209Palavras-chave:
Fatores de risco, Adolescência, Educação em saúde, Cuidados de enfermagemResumo
O conceito de risco tem sido adotado para subsidiar ações no campo da saúde. Aplicado aos adolescentes, vem mascarado pelo espírito de aventura, referindo-se a comportamentos que aumentam a probabilidade de danos ou mesmo morte. Assim, o que no campo da saúde constitui risco, para adolescentes representa "pura adrenalina". Fundamentadas na Teoria das Representações Sociais, neste estudo exploratório descritivo, objetivou-se analisar e comparar as representações de risco entre adolescentes luso-brasileiros e identificar os recursos utilizados para prevenirem ou minimizarem tais situações. Foram informantes dezoito adolescentes de uma escola pública de Évora em Portugal e dezoito de outra localizada em Rio Grande no Brasil. Colheram-se os dados, em outubro e novembro de 2006, por meio de entrevistas semiestruturadas, gravadas e transcritas. Pela análise de conteúdo, apreendeu-se que os(as) adolescentes associam risco a “perigo”, porém, enquanto os rapazes enfocam assaltos e acidentes, as moças enfatizam a gravidez não planejada, ou seja, situações que, em parte, diferem das incluídas nos programas preventivos realizados por profissionais de saúde. Sendo a família o apoio mais citado, considera-se que a escola e os serviços de saúde precisam aliar-se a ela e aos adolescentes, buscando delinear estratégias minimizadoras de risco para os jovens dos dois países.Downloads
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01/06/2017
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