Caracterização demográfica e morfométrica das síndromes hipertensivas da gestação

Autores

  • Larissa Faquim Bazaga
  • Sanívia Aparecida de Lima Pereira Universidade de Uberaba
  • Renata Calciolari Rossi Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Camila Lourencini Cavellani Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Camila Souza de Oliveira Guimarães Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Ana Karina Marques Salge Universidade Federal de Goiás
  • Vicente de Paula Antunes Teixeira Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Eumenia Castro da Cunha Castro Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Rosana Rosa Miranda Corrêa Universidade Federal do Triângulo Mineiro

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v11.47119

Palavras-chave:

Gravidez, Hipertensão, Morfologia, Placenta

Resumo

As Síndromes Hipertensivas da Gestação (SHG) possuem intensidade variável de acordo com seu tipo. Com este estudo objetivou-se descrever as características demográficas materno- fetais e as alterações morfométricas placentárias nos diferentes tipos de SHG, pela análise retrospectiva dos prontuários de pacientes hipertensas, com placentas avaliadas morfologicamente, processadas para imunohistoquímica utilizando anticorpo monoclonal anti-human CD31 e analisadas morfometricamente. Os resultados demonstraram que, entre as SHG, os grupos com Hipertensão Crônica (HC) e Pré-eclâmpsia sobreposta à Hipertensão Crônica (PSHC) apresentaram idade materna superior (p=0,017). A freqüência das SHG foi superior entre as multíparas. Menor idade gestacional, menores índices de Apgar e pesos placentários inferiores ao esperado para a população (p<0,05) foram observados nos casos com Pré-eclâmpsia (PE) e PSHC. Não houve diferença no número de vasos das vilosidades tronco placentárias. Nas demais, houve aumento nos casos com PE e Hipertensão Gestacional (HGE) e redução nos casos com PSHC. A importância do estudo consiste na descrição demográfica e morfológica nas SHG, visando melhorar o atendimento obstétrico e a compreensão dos diferentes tipos de SHG. A gravidade do quadro clínico das SHG tem relação com maiores intercorrências materno-fetais e com alterações no padrão vascular placentário.

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Biografia do Autor

Larissa Faquim Bazaga

Enfermeira E-mail: larissa_bazaga@hotmail.com

Sanívia Aparecida de Lima Pereira, Universidade de Uberaba

Odontóloga. Doutora em Patologia Geral. Professora da Universidade de Uberaba. E-mail: sanivia.pereira@uniube.br

Renata Calciolari Rossi, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Fisioterapeuta. Mestre em Patologia Geral. Pós-Graduanda da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). E-mail: renatacalciolari@terra.com.br

Camila Lourencini Cavellani, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Biomédica, Mestre em Patologia Geral. Professor Substituto da UFTM. E-mail: camila@patge.uftm.edu.br

Camila Souza de Oliveira Guimarães, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Fisioterapeuta, Mestre em Patologia Geral. Pós-Graduanda UFTM. E-mail: camila@patge.uftm.edu.br

Ana Karina Marques Salge, Universidade Federal de Goiás

Enfermeira, Doutora em Patologia Geral. Professor Adjunto da Universidade Federal de Goiás. E-mail: anakarina@fen.ufg.br

Vicente de Paula Antunes Teixeira, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Médico, Doutor em Patologia Geral. Professor Titular da UFTM. E-mail: vicente@patge.uftm.edu.br

Eumenia Castro da Cunha Castro, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Médica, Pós-Doutora em Patologia Pediátrica. Professor Adjunto da UFTM. E-mail: eumenia@patge.uftm.edu.br

Rosana Rosa Miranda Corrêa, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Enfermeira, Doutora em Patologia Geral. Professor Adjunto da UFTM. E-mail: rosana@patge.uftm.edu.br

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Publicado

01/06/2017

Edição

Seção

Artigo Original