Caracterização das atividades educativas de trabalhadores de enfermagem na ótica da educação permanente
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v11.47093Palavras-chave:
Educação continuada em enfermagem, Recursos humanos de enfermagem, TrabalhoResumo
Este estudo discute a reciprocidade entre práticas de saúde e educativas e objetiva caracterizar os trabalhadores de enfermagem e suas atividades educativas em região do município de São Paulo. Estudo exploratório-descritivo quantitativo, realizado em 18 serviços de saúde entre 2005/2006, cuja coleta de dados foi feita por meio de entrevista e aplicação de dois formulários. Identificou-se que 84,8% dos trabalhadores de enfermagem atuam nos hospitais e pronto socorro (PS); 22,5% são enfermeiros, 15,2%, técnicos de enfermagem (TE) e 62,3%, auxiliares de enfermagem (AE). Das 245 ações educativas mapeadas, 78,4% são realizadas nos hospitais e PS, predominantemente, focadas na recuperação da saúde; 46,9% estão direcionadas aos enfermeiros, 39,6% aos enfermeiros, TE e AE e 13,5%, aos TE e AE; 21,2% ações utilizam estratégias tradicionais de ensino e 15,1%, as participativas; 69% têm duração de 01-20h; 55,5% são realizadas fora do serviço. Apesar de predominar atividades educativas voltadas aos enfermeiros, orientadas para recuperação da saúde, com utilização de estratégias de ensino tradicionais, a presença de ações ancoradas no cotidiano de trabalho, remete à concepção de educação permanente e assinala possibilidades de mudança da abordagem das práticas educativas de trabalhadores na perspectiva da integralidade da saúde e do cuidado integral de enfermagem.
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