Tubos de látex: esterilidade pós-reprocessamento em vapor saturado sob pressão

Autores

  • Patrícia Staciarini Anders Hospital Materno Infantil da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás
  • Anaclara Ferreira Veiga Tipple Universidade Federal de Goiás
  • Tcherno Aliu Candé Universidade Federal de Goiás
  • Cynthia Assis de Barros Universidade Federal de Goiás
  • Patrícia Valeriana Miranda Universidade Federal de Goiás
  • Fabiana Cristina Pimenta Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v11.46958

Palavras-chave:

Esterilização, Controle de Qualidade, Infecção Hospitalar

Resumo

Entre os artigos odonto-médico-hospitalares, os tubulares merecem atenção especial para o reprocessamento pela dificuldade de limpeza de seu lúmen, que pode permitir acúmulo de matéria orgânica e formação de biofilme. Com o objetivo de avaliar a esterilidade dos tubos de látex submetidos ao processo de esterilização em autoclave a vapor em um hospital de Goiânia-GO foram analisados 30 tubos pós-reprocessamento. Realizaram-se cortes transversais de 01 cm em dois segmentos dos tubos: extremidade (E) e metade (M) que foram inoculados em caldo BHI (Brain Heart Infusion) e incubados a 37o C por 20 dias. Amostras com turvação visível foram semeadas em ágar sangue de carneiro para isolamento microbiano. As colônias desenvolvidas foram caracterizadas pela morfologia e por testes bioquímicos. Houve desenvolvimento microbiano em 05 (16,7%) amostras, sendo 03 (10%) segmentos M e 02 (6,7%) seguimentos E. Os microrganismos contaminantes foram identificados como bacilos Gram-positivo (BGP), estafilococos coagulase negativa e positiva (ECN, ECP). Múltiplos reprocessamentos desses artigos facilita o desgaste, colabamento, ressecamento, formação de rachaduras, o que favorece a retenção de microrganismos. De acordo com estes resultados, conclui-se que tubos de látex reprocessados em autoclave a vapor podem representar riscos aos usuários.

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Biografia do Autor

Patrícia Staciarini Anders, Hospital Materno Infantil da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás

Enfermeira, especialista e mestre em Microbiologia pelo Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás (IPTSP/UFG), Enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital Materno Infantil da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás. E-mail: pstaciarini@yahoo.com.br

Anaclara Ferreira Veiga Tipple, Universidade Federal de Goiás

Enfermeira. Doutora em Enfermagem, Profa. Adjunta da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. E-mail: anaclara@fen.ufg.br

Tcherno Aliu Candé, Universidade Federal de Goiás

Enfermeiro graduado pela FEN/UFG. Goiânia/GO

Cynthia Assis de Barros, Universidade Federal de Goiás

Enfermeiro graduado pela FEN/UFG. Goiânia/GO

Patrícia Valeriana Miranda, Universidade Federal de Goiás

Enfermeiro graduado pela FEN/UFG. Goiânia/GO

Fabiana Cristina Pimenta, Universidade Federal de Goiás

Farmacêutica, Doutora em Ciências (Microbiologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Professora Adjunta do IPTSP/UFG. Goiânia/GO. E-mail: gzy7@cdc.gov

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Publicado

01/06/2017

Edição

Seção

Artigo Original