Planejamento familiar: uma questão de escolha
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v11.46874Palavras-chave:
Direitos reprodutivos, Planejamento familiar, Métodos contraceptivos, Saúde da mulher, EnfermagemResumo
Trata-se de um estudo descritivo, realizado com mulheres participantes do grupo de planejamento familiar de dois centros municipais de saúde situados no município do Rio de Janeiro, desenvolvido em 2006. Teve como objetivo analisar os fatores determinantes na escolha do método contraceptivo de 50 mulheres com 18 anos ou mais participantes do grupo. Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada e observação direta. Os resultados demonstraram que o método contraceptivo mais utilizado foi o anticoncepcional oral 41(82%) e o principal fator para essa escolha foi não conhecer outros métodos. Após a prática educativa, os métodos contraceptivos de maior escolha foram o DIU 17(34%) e a esterilização feminina 10(20%), e o principal motivo para a escolha foi não querer mais filho. Percebe-se que houve mudança significativa nos fatores que influenciaram a escolha do método antes e após a prática educativa. O planejamento familiar deve ser um elemento primordial na prevenção primária de saúde. Para a escolha de um método contraceptivo de forma livre e informada, cada indivíduo precisa conhecer e ter acesso a todos os métodos legalmente aceitos.
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