Desvendando o senso do limite de familiares que convivem com pessoa dependente de cuidados físicos
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v11.46852Palavras-chave:
Família, Relações familiares, Processo saúde-doença, Enfermagem.Resumo
A situação de doença e dependência de uma pessoa afeta a vida familiar, provocando alterações nos papéis e nas responsabilidades, imprimindo mudanças na rotina pessoal e nas relações do grupo. Este estudo tem por objetivo apresentar características do senso do limite, com seus aspectos de trágico e teatralidade, que participam ou estão presentes na dinâmica das relações cotidianas de familiares que passaram a conviver com um de seus membros dependente de cuidados físicos. Trabalhamos com a abordagem qualitativa de pesquisa segundo o referencial teórico-metodológico de Michel Maffesoli, o qual utiliza como alavanca metodológica o formismo. Foram coletados dados no domicílio de quatro famílias, no período de julho a dezembro de 2004, utilizando as técnicas de entrevista e grupo focal. Os resultados revelaram que o senso de limite, estimulado pela presença da doença no viver cotidiano, promove a manifestação de sentimentos diversificados e mudanças nas rotinas e hábitos do dia-a-dia. Por outro lado a prática do cuidado, exigida pelo trágico da doença, propicia a união familiar. Todas as ações efetuadas para defrontar as imposições físicas, emocionais e sociais que emergem do trágico, e exibem a teatralidade vivida cotidianamente, declaram a vontade de mudança e o enfrentamento das imposições, buscando o hedonismo.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Revista Eletrônica de Enfermagem
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.