O pensamento de Antônio Gramsci como referencial teórico na pesquisa em história da Enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v10.46842Palavras-chave:
História, História da enfermagem, Pesquisa.Resumo
Cada pesquisador em história da enfermagem é livre nas suas interpretações. Todos nós sentimos necessidade de ordenar nosso campo teórico, para não cairmos no niilismo do caminhar desordenado pela história. Este artigo tem por objetivo propor uma reflexão teórica sobre o pensamento de Antônio Gramsci como referencial téorico de estudos em história da enfermagem. Para GRAMSCI, as relações de subordinação e dominação entre grupos são objetos da pesquisa histórico-social. A preocupação de Gramsci é o conjunto de forças que compõe a realidade e a relação entre essas forças, na busca pela hegemonia. A enfermagem representa uma força social, contruída por lutas e embates entre o poder político (dominante) e outros grupos sociais. A análise desses embates nos fornece focos de interpretação da história da enfermagem. A disputa pela hegemonia, num sentido amplo, sugere, através de revoluções passivas, alianças entre grupos, organização de associações de classe e sindicados, a construção de novos imaginários sociais, novas ideologias. A partir da lente gramsciniana de interpretação da história da enfermagem, podemos desenhar, através dos tempos, a identidade profissional do enfermeiro, que é o principal alicerce da conquista da hegemonia cultural da enfermagem.
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