Práticas terapêuticas na rede informal com ênfase na saúde mental: histórias de cuidadoras

Autores

  • Alynne Mendonça Saraiva Universidade Federal de Campina Grande
  • Maria de Oliveira Ferreira Filha Universidade Federal da Paraíba
  • Maria Djair Dias Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v10.46777

Palavras-chave:

Saúde mental, Mulheres, Cuidadores, Serviços de saúde

Resumo

O crescimento de práticas terapêuticas não alopáticas em saúde mental é uma forma diferenciada de cuidar dos que sofrem de transtorno psíquico, já que os serviços oficiais de saúde ainda não são suficientes para garantir um atendimento adequado nessa área. Nesse estudo, objetivamos conhecer as histórias das cuidadoras da rede informal de saúde que usam práticas não alopáticas no cuidado com a saúde mental. Utilizamos, para isso, o método de história oral temática. Foram entrevistadas nove cuidadoras que trabalham no Centro Holístico da Mulher – AFYA, no município de João Pessoa – PB, no período de maio a agosto de 2007. Dentre os principais resultados, observamos que algumas das cuidadoras se aproximaram dessas práticas devido a sofrimentos vivenciados e à necessidade de aprendizado e socialização. De acordo com elas, a maioria das pessoas busca essas práticas terapêuticas quando não encontram respostas satisfatórias no sistema de saúde formal. As cuidadoras perceberam mudanças no estado de saúde daqueles que utilizaram as práticas, relatando que, através do resgate da auto-estima, essas pessoas reconstruíram suas identidades. Esclarecemos que as práticas não alopáticas não são uma alternativa ao modelo biomédico, já que possuem próprios métodos de diagnósticos e tratamentos, mas podem sim estar num eixo de complementariedade.

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Biografia do Autor

Alynne Mendonça Saraiva, Universidade Federal de Campina Grande

Professora Efetiva do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Especialista em Saúde Pública pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). E-mail: alynnems@hotmail.com

Maria de Oliveira Ferreira Filha, Universidade Federal da Paraíba

Professora Doutora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e do Departamento de Enfermagem Saúde Pública e Psiquiatria do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Terapeuta Comunitária. Membro do Grupo de Enfermeiras Experts no Ensino de Enfermagem em Saúde Mental das Américas. OPS/ OMS. João Pessoa/PB. E-mail: marfilha@yahoo.com.br

Maria Djair Dias, Universidade Federal da Paraíba

Professora Doutora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e do Departamento de Enfermagem Saúde Pública e Psiquiatria do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Terapeuta Comunitária. E-mail: mariadjair@yahoo.com.br

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Publicado

15/05/2017

Edição

Seção

Artigo Original