Vivências de gestantes em situação de prisão
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v19.46647Palavras-chave:
Saúde da Mulher, Gestantes, Prisões, Enfermagem Pediátrica, Pesquisa QualitativaResumo
Buscou-se conhecer as vivências de gestantes em situação prisional. Trata-se de estudo qualitativo e descritivo realizado em uma penitenciária feminina do Estado de São Paulo/Brasil, com 14 gestantes e uso da técnica de análise de conteúdo fundamentada nas abordagens psicoemocionais. Identificaram-se as categorias: Busca da Autoproteção, Sentimento de Culpa e Construção da Nova Identidade. A vivência em cárcere significou solidão, medo, impotência e resignação. Há restrição nas relações familiares, na convivência social, no suprimento alimentar, da privacidade e do direito ao sono/repouso, além de impedimento do exercício da maternidade. Demonstraram sentimento de culpa e dor devido a privação de vivenciar a maternidade e a amamentação, além de medo de perder a guarda de seu filho. Para conviver no cárcere, as mulheres tiveram que se adaptar à nova realidade. Conclui-se que as gestantes presidiárias buscam se auto-proteger para sobreviver as perdas e ao rompimento dos laços afetivos e sociais.Downloads
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31/12/2017
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