Recidiva da Tuberculose: fatores associados em um Grupo de Vigilância Epidemiológica de São Paulo

Autores

  • Isabela Cristina Rodrigues Grupo de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo
  • Silvia Helena Figueiredo Vendramini Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
  • Maria Amélia Zanon Ponce Secretaria de Saúde de São José do Rio Preto
  • Antônio Ruffino-Neto Universidade de São PauloFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Nilza Gomes de Souza Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
  • Francisco Chiaravalloti Neto Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública
  • Maria de Lourdes Sperli Geraldes Santos Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
  • Anneliese Domingues Wysocki Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v19.42694

Palavras-chave:

Tuberculose, Recidiva, Terapêutica, Estudos de Casos e Controles

Resumo

Analisar os fatores associados aos casos de recidiva de tuberculose (TB) em notificações no Grupo de Vigilância Epidemiológica XXIX/São José do Rio Preto/SP. Trata-se de um estudo caso-controle, analisando as notificações de TB pulmonar no período de 1996 a 2014. Considerou-se caso notificações de “Recidiva” e controle: notificações classificadas como caso “Novo” e cujo desfecho foi “Cura”. Utilizou-se para a análise dos dados o odds ratio e análise multivariada com intervalo de confiança de 95%. As variáveis sexo e desfecho desfavorável no 7º mês permaneceram significativamente associadas à recidiva. O sexo masculino apresentou 1,8 vezes maior risco (p=0,0551) e os indivíduos que obtiveram desfecho desfavorável no 7º mês de tratamento apresentaram 4,6 vezes mais chance de ter recidiva (p=0,0000). Foram encontrados dois fatores associados à recidiva: o sexo masculino e o desfecho desfavorável do tratamento, o que mostra a necessidade de avaliar a qualidade da assistência prestada.

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Biografia do Autor

Isabela Cristina Rodrigues, Grupo de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo

Enfermeira, Mestre em Enfermagem. Enfermeira do Grupo de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil. E-mail: isabela_famerp@yahoo.com.br.

Silvia Helena Figueiredo Vendramini, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto

Enfermeira, Doutora em Enfermagem em Saúde Pública. Professora Adjunto da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto, SP, Brasil. E-mail: silviahve@gmail.com.

Maria Amélia Zanon Ponce, Secretaria de Saúde de São José do Rio Preto

Enfermeira, Doutora em Enfermagem em Saúde Pública. Gerente em DST/Aids do Secretaria de Saúde de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto, SP, Brasil. E-mail: amelinha_famerp@yahoo.com.br.

Antônio Ruffino-Neto, Universidade de São PauloFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Médico. Doutor em Saúde na Comunidade. Professor Titular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: aruffino@fmrp.usp.br.

Nilza Gomes de Souza, Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

Enfermeira, Mestre em Ciências. Enfermeira da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Neves Paulista, SP, Brasil. E-mail: gve29-tbmonitor@saude.sp.gov.br.

Francisco Chiaravalloti Neto, Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública

Engenheiro civil, Doutor em Saúde Pública. Professor Associado da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil. E-mail: franciscochiar@usp.br.

Maria de Lourdes Sperli Geraldes Santos, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professora Adjunto da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto, SP, Brasil. E-mail: mlsperli@gmail.com.

Anneliese Domingues Wysocki, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Enfermeira, Doutora em Ciências da Saúde. Professora Efetiva da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Três Lagoas, MS, Brasil. E-mail: lilisew@yahoo.com.br.

Publicado

03/05/2017

Edição

Seção

Artigo Original