Perfil de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica: implicações para o cuidado de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v11i4.33255Palavras-chave:
Perfil de saúde, Revascularização miocárdica, Complicações pós-operatórias, Cuidados de enfermagemResumo
A gravidade dos pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (RM) tem aumentado consideravelmente nas últimas décadas. O objetivo deste estudo de coorte contemporâneo foi identificar o perfil clínico e cirúrgico dos pacientes submetidos à RM. Os dados foram extraídos do prontuário de 58 pacientes internados num hospital de referência em cardiologia de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no ano de 2006, desde a sua chegada até a alta ou o 7º dia de permanência na unidade de terapia intensiva (UTI). A idade média foi 65,3+9,7 anos, predominância do sexo masculino (70,7%), hipertensão arterial sistêmica foi a comorbidade mais prevalente (86,2%), seguida por dislipidemia (60,3%) e diabetes (36,2%). A cirurgia de RM isolada foi realizada em 82,8% da amostra, com circulação extracorpórea em 39,7% das cirurgias. Complicações pós-operatórias ocorreram em 48,3% dos pacientes; a fibrilação atrial (FA) foi a complicação mais frequente (20,7%). Houve associação entre idade, tempo de permanência na UTI e complicações pós-operatórias (p<0,05). Os pacientes submetidos à RM são majoritariamente homens, idosos, com fatores de risco clássicos para cardiopatia isquêmica, sendo a FA a complicação mais prevalente. O conhecimento acerca do perfil dos pacientes operados proporciona subsídios para a enfermagem planejar o cuidado em UTI.Downloads
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31/12/2009
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Copyright (c) 2009 Revista Eletrônica de Enfermagem
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