Qualidade de vida e tratamento hemodialítico: avaliação do portador de insuficiência renal crônica
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v11i4.33224Palavras-chave:
Qualidade de Vida, Cuidados de Enfermagem, Insuficiência Renal, Diálise RenalResumo
Os relatos de portadores de insuficiência renal crônica em hemodiálise sobre as alterações em seu cotidiano após o início do tratamento motivaram indagar quais aspectos têm alterado a qualidade de suas vidas (QV). Estudo descritivo exploratório objetivando avaliar a QV dos portadores de doença renal crônica em hemodiálise, por meio do instrumento Kidney Disease and Quality of Life Short Form (KDQOL-SF). Foram entrevistados 72 pacientes em Goiânia - Brasil, entre abril e maio de 2005. A maioria (52,8%) era do sexo masculino, idade média 51,1 ± 16,6 anos, católica, renda menor que 2 salários mínimos ou não trabalhava, tinha companheiro fixo e fazia hemodiálise há menos que 60 meses. Os maiores escores foram obtidos nas Dimensões “Estímulo por Parte da Equipe de Diálise” (88,37), “Qualidade da Interação Social” (80,83) e “Função Cognitiva” (80,74). As Dimensões “Função Física” (20,49) e “Papel Profissional” (22,22) obtiveram os menores escores. A percepção dos indivíduos nas Dimensões do KDQOL-SF foi influenciada pela religião, gênero, idade, tempo de tratamento, presença de companheiro fixo, escolaridade, se residia sozinho e pelo trabalho. Conclui-se que o indivíduo em hemodiálise sofre alterações na sua QV, as quais indicam que aspectos estão influenciando-a negativamente e que podem direcionar ações dos profissionais.
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Copyright (c) 2009 Revista Eletrônica de Enfermagem
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