Vivência da maternidade para presidiárias

Autores

  • Lannuzya Verissimo e Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Francisco Arnoldo Nunes de Miranda Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Gabriela Maria Cavalcanti Costa Universidade Estadual da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v17i2.29784

Palavras-chave:

Saúde da Mulher, Enfermagem Obstétrica, Relações Mãe-Filho, Prisões, Prisioneiros

Resumo

O estudo teve como objetivo compreender a vivência da maternidade para presidiárias. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo com abordagem qualitativa realizado com 17 mulheres reclusas no Sistema Penitenciário do Estado da Paraíba, no período de julho a dezembro de 2012. Para coleta de dados utilizou-se um questionário sociodemográfico e entrevista semiestruturada. Os dados foram organizados e categorizados segundo análise de conteúdo, gerando três categorias: sofrimento pela separação; consolo em meio à angústia; fragmentação familiar. Os resultados apontaram que a vivência da maternidade no ambiente prisional é permeada por sofrimentos e limitações. No entanto, a permanência da criança junto à mãe gera consolo em meio à angústia e minimiza, mesmo que temporariamente, as dificuldades no cárcere. É mister implantar ações intersetoriais que favoreçam a relação mãe e filho no contexto do aprisionamento.

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Biografia do Autor

Lannuzya Verissimo e Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Enfermeira, Mestre em Saúde Pública. Professor Assistente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN, Brasil. E-mail: lannuzyacg@hotmail.com.

Francisco Arnoldo Nunes de Miranda, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Enfermeiro, Doutor em Enfermagem. Professor Associado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN, Brasil. E-mail: farnoldo@gmail.com.

Gabriela Maria Cavalcanti Costa, Universidade Estadual da Paraíba

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professor Titular da Universidade Estadual da Paraíba. Campina Grande, PB, Brasil. E-mail: gabymcc@bol.com.br.

Publicado

30/06/2015

Edição

Seção

Artigo Original