Colonização de trabalhadores de áreas de apoio hospitalar por Staphylococcus sp.: aspectos epidemiológicos e microbiológicos

Autores

  • Larissa Oliveira Rocha Vilefort Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia
  • Lara Stefânia Netto de Oliveira Leão Vasconcelos Universidade Federal de Goiás, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública
  • Dayane de Melo Costa Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Enfermagem
  • Ana Beatriz Mori Lima Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia
  • Edgar Berquó Peleja Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer de Goiás
  • Marinésia Aparecida do Prado Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v18.29766

Palavras-chave:

Staphylococcus, Resistência a Meticilina, Serviços Hospitalares, Saúde do Trabalhador, Cuidados de Enfermagem

Resumo

Objetivou-se determinar a prevalência de trabalhadores colonizados por Staphylococcus sp., identificar preditores à colonização e avaliar a suscetibilidade aos antimicrobianos dos isolados. Realizou-se aplicação de questionário e coleta de saliva de 130 trabalhadores de áreas de apoio de uma instituição oncológica. Análise microbiológica foi realizada segundo procedimentos padronizados. A prevalência de trabalhadores colonizados por Staphylococcus sp. foi 37,7%, sendo a maioria dos isolados Staphylococcus coagulase-negative. Resistência à meticilina foi detectada em 35,1% dos Staphylococcus coagulase-negative, sendo 12 S. epidermidis e um S. haemolyticus, destes 92,3% possuíam gene mecA. Todos S. aureus foram sensíveis à meticilina. Turno e setor de trabalho foram identificados como preditores para colonização. A colonização de trabalhadores de áreas de apoio que assistem pacientes oncológicos indica que também sejam alvos de políticas de saúde ocupacional que deveriam incluir medidas pré e pós-colonização a serem investigadas/discutidas em estudos futuros com vistas à segurança do trabalhador e do paciente.

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Biografia do Autor

Larissa Oliveira Rocha Vilefort, Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia

Enfermeira, Mestre em Enfermagem. Enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia. Goiânia, GO, Brasil. E-mail: larissavilefort@gmail.com.

Lara Stefânia Netto de Oliveira Leão Vasconcelos, Universidade Federal de Goiás, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública

Biomédica, Doutora em Ciências da Saúde. Professora Adjunta do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás (UFG). Goiânia, GO, Brasil. E-mail: larastefania@yahoo.com.br.

Dayane de Melo Costa, Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Enfermagem

Enfermeira, Mestre em Enfermagem. Discente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, nível Doutorado, da Faculdade de Enfermagem (FEN) da UFG. Goiânia, GO, Brasil. E-mail: daynesaga@yahoo.com.br.

Ana Beatriz Mori Lima, Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia

Farmacêutica, Doutora em Ciências da Saúde. Farmacêutica-Bioquímica do Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia. Goiânia, GO, Brasil. E-mail: anabeatrizmori@yahoo.com.br.

Edgar Berquó Peleja, Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer de Goiás

Médico Infectologista, Mestre em Medicina Tropical. Médico do Serviço de Controle de Infecção do Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer de Goiás. Goiânia, GO, Brasil. E-mail: ccihaccg@hotmail.com.

Marinésia Aparecida do Prado, Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Enfermagem

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professora Associada da FEN/UFG. Goiânia, GO, Brasil. E-mail: marinesiaprado@gmail.com.

Publicado

31/03/2016

Edição

Seção

Artigo Original