Prevalência de sífilis em mulheres do sistema prisional de uma capital do nordeste brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v17i4.28898Palavras-chave:
Sífilis, Prisões, Mulheres, Enfermagem em Saúde ComunitáriaResumo
Esta pesquisa objetivou investigar a prevalência de sífilis e fatores associados em internas na penitenciária feminina de Teresina-PI, Brasil. Estudo de corte transversal, realizado em novembro de 2013. A população foi constituída pelas internas da referida penitenciária (n=131). Os dados foram coletados por meio de um formulário contendo questões fechadas e mistas. A média de idade foi 33,1 anos, 60,3% afirmaram não manter relacionamento estável e 93,1% possuíam filhos. O consumo de álcool foi referido por 70,8%, e o uso de drogas ilícitas por 56,2%. Evidenciou-se que 38,5% das mulheres nunca utilizam camisinha nas relações sexuais e que 62,2% não sabem como se dá a transmissão da sífilis. A alta prevalência da sífilis, 25,2%, está estatisticamente associada à situação conjugal, uso de drogas ilícitas e consumo antes das relações sexuais, demonstrando que condições socioeconômicas desfavoráveis são importantes marcadores de risco e de vulnerabilidade para as DST.Downloads
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31/12/2015
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