A discursividade do sujeito sobre sentimentos associados ao enfrentamento da tuberculose

Autores

  • Luana Carla Santana Oliveira Universidade Federal de Campina Grande
  • Jordana de Almeida Nogueira Univeridade Federal da Paraíba
  • Lenilde Duarte de Sá Universidade Federal da Paraíba
  • Pedro Fredemir Palha Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Cybelle Alves da Silva Instituto Cândida Vargas
  • Tereza Cristina Scatena Villa Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v17i1.24523

Palavras-chave:

Tuberculose, Atenção Primária à Saúde, Emoções, Diagnóstico Tardio, Adesão à Medicação

Resumo

Objetivou-se compreender como os sentimentos do sujeito influenciam o enfrentamento da tuberculose. Estudo qualitativo realizado com nove indivíduos em tratamento de tuberculose, residentes em município portuário do Brasil. Na produção do material empírico, utilizou-se a técnica de entrevista semiestruturada e, como referencial teórico-analítico, a análise de discurso de matriz francesa. Os resultados mostraram que aspectos culturais e sociais influenciaram o enfrentamento da doença e determinaram a busca por cuidados e a adesão terapêutica. A automedicação, o estigma, o sentimento de medo frente à gravidade da doença, a deficiência dos profissionais para suspeição e diagnóstico contribuíram para a busca tardia do serviço de saúde. O tratamento prolongado, a ocorrência de reações adversas e a percepção precoce de cura fragilizaram a adesão ao tratamento. Reconhecer que a busca por cuidados varia segundo as singularidades dos sujeitos, confere direcionalidade à formulação de estratégias eficazes e de mudanças nas ações de controle da tuberculose.

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Biografia do Autor

Luana Carla Santana Oliveira, Universidade Federal de Campina Grande

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Professora Assistente da Universidade Federal de Campina Grande. Campina Grande, PB, Brasil. E-mail: luanacarla_jp@hotmail.com.

Jordana de Almeida Nogueira, Univeridade Federal da Paraíba

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: jal_nogueira@yahoo.com.br.

Lenilde Duarte de Sá, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta da UFPB. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: lenilde_sa@yahoo.com.br.

Pedro Fredemir Palha, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

Enfermeiro, Doutor em Enfermagem em Saúde Pública. Professor Livre Docente da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP/USP). Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: pedro@eerp.usp.br.

Cybelle Alves da Silva, Instituto Cândida Vargas

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Enfermeira do Instituto Cândida Vargas. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: cybelle_17@hotmail.com.

Tereza Cristina Scatena Villa, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

Enfermeira. Professora Titular da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail:  tite@eerp.usp.br.

Publicado

31/03/2015

Edição

Seção

Artigo Original