Dor, alterações fisiológicas e analgesia nos pacientes submetidos a cirurgias de médio porte
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v16i1.20991Palavras-chave:
Dor Pós-Operatória, Medição da Dor, Analgesia, Manejo da Dor, Cuidados de EnfermagemResumo
Foram objetivos avaliar a intensidade da dor nos pacientes em pós-operatório, identificar associações entre alterações fisiológicas e presença de dor, descrever a analgesia utilizada. Estudo quantitativo, longitudinal, realizado em um hospital público de ensino através da avaliação da dor, alterações fisiológicas e esquemas analgésicos de 351 pacientes em três tempos de pós-operatório de cirurgias de médio porte. Realizou-se análise descritiva das frequências absolutas e percentuais, e o teste Qui-quadrado e Bonferroni para verificar as associações e variâncias. Houve redução da ocorrência da dor ao longo dos tempos de pós-operatório. A dor leve predominou. As alterações fisiológicas declinaram e associaram-se com a dor em todos os tempos. Em relação à analgesia, o esquema de horário fixo com a combinação de anti-inflamatórios não-esteróides, analgésicos simples e opiáceos foram mais utilizados. Conclui-se que este tipo de analgesia auxilia no controle da dor e que esta associa-se com a presença de alterações fisiológicas.
Descritores: Dor Pós-Operatória; Medição da Dor; Analgesia; Manejo da Dor; Cuidados de Enfermagem.