Transplante autólogo de células tronco hematopoéticas para esclerose sistêmica: ações de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v16i1.20962Palavras-chave:
Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas, Escleroderma Sistêmico, Cuidados de EnfermagemResumo
Estudo transversal cujo objetivo foi identificar as intercorrências e as ações de enfermagem implementadas nos pacientes com esclerose sistêmica submetidos ao transplante autólogo de células tronco hematopoéticas, durante o regime de condicionamento. Foram avaliados 27 pacientes com idade média de 34 anos. Em relação ao tempo de diagnóstico, 48,1% foram submetidos ao transplante entre dois e três anos de descoberta da doença. Diante das principais manifestações apresentadas pelo paciente, destaca-se 96,2% com lesão de pele e mucosa e 81,4% com fenômeno de Raynaud. Quanto às intercorrências durante o regime de condicionamento, a retenção hídrica ocorreu em 100% dos pacientes, sendo implementadas as ações de enfermagem: administração de furosemida, controle hídrico rigoroso, exame físico, monitorização dos sinais vitais, peso e pressão venosa central. Os resultados permitem conhecer as necessidades de saúde dos pacientes com esclerose sistêmica durante o regime de condicionamento e proporciona subsídios para o planejamento da assistência de enfermagem.
Descritores: Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas; Escleroderma Sistêmico; Cuidados de Enfermagem.