Perfil da mortalidade infantil a partir da investigação de óbitos
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v16i2.20321Palavras-chave:
Mortalidade Infantil, Assistência Perinatal, Enfermagem PediátricaResumo
O estudo objetivou analisar o perfil da mortalidade infantil de residentes em Ribeirão Preto -SP, entre 2009 e 2011, a partir dos dados do Comitê de Mortalidade Materno-Infantil. No período, ocorreram 224 óbitos, sendo 58 evitáveis. Crianças com menos de uma semana de vida, baixo peso ao nascer e idade gestacional inferior a 30 semanas foram as que mais morreram; o pré-natal foi considerado insuficiente para a maioria dos casos. Houve associação entre idade do óbito e idade gestacional; ter mais anos de estudo demonstrou um efeito protetor com relação ao óbito na primeira semana. A identificação de riscos potenciais ou reais para a vida da criança permite, ao enfermeiro, planejar assistência individual e qualificada. A partir de então, intervenções podem ser efetivadas no sentido de aprimorar o cuidado em saúde e, consequentemente, a qualidade de vida das crianças, com redução das mortes infantis.
doi: 10.5216/ree.v16i2.20321