Atenção a usuários de álcool e outras drogas e os limites da composição de redes
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v16i1.20279Palavras-chave:
Saúde Mental, Atenção Primária à Saúde, Assistência à Saúde, Cuidados de Enfermagem, Transtornos Relacionados ao Uso de SubstânciasResumo
Pesquisa qualitativa objetivou compreender como se articulam os serviços de saúde mental, álcool e outras drogas a partir da compreensão de profissionais de saúde. Foi desenvolvido grupo focal com 10 profissionais de Estratégia de Saúde da Família em 2011. Na análise de conteúdo temática compreendeu-se que a desarticulação dos serviços de saúde mental é um fator limitante à composição da rede de atenção, bem como ao acesso aos serviços pelos usuários. As barreiras para o acesso são determinadas pela dificuldade de acolhimento nos serviços de saúde e reprodução do modelo hegemônico, que prioriza os encaminhamentos aos serviços especializados. A insuficiente qualificação para o trabalho em rede sinaliza limitações à atuação, apontando para a necessidade de apoio matricial em saúde mental. Destaca-se a urgência de repensar as práticas em saúde de modo a (re)organizar a maneira como os serviços se estruturam, visando à composição de uma rede em saúde mental.
Descritores: Saúde Mental; Atenção Primária à Saúde; Assistência à Saúde; Cuidados de Enfermagem; Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias.