Educação sexual na prática pedagógica de professores da rede básica de ensino
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v15i4.19941Palavras-chave:
Sexualidade, Instituições Acadêmicas, Enfermagem, Saúde PúblicaResumo
Estudo descritivo realizado com 29 professores de três escolas públicas estaduais em Goiânia, Goiás, que responderam a um questionário semiestruturado cujo objetivo foi verificar a prática pedagógica em educação sexual bem como as dificuldades na temática e necessidades de capacitação. A maioria tem entre 25 e 35 anos (74%) e é do sexo masculino (69%). A metade possui pós-graduação (54%) e é da área de ciências humanas (49%). Quase a totalidade tem dificuldade em trabalhar a temática (89%) e necessitam se capacitar (93%). Conteúdos sobre sexualidade não constavam nos Projetos Políticos Pedagógicos (76%) e a disciplina biologia apontada para o ensino da temática (55%), realidade que contradiz os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que se pauta pela transversalidade. Há necessidade de parcerias entre a saúde, especialmente a Estratégia Saúde da Família (ESF), e a educação, como a Instituição de Ensino Superior, como suporte didático-pedagógico aos professores da rede básica de ensino para o trabalho em sexualidade.
Descritores: Sexualidade; Instituições Acadêmicas; Enfermagem; Saúde Pública.