Desafios e perspectivas para a contenção da resistência bacteriana na óptica dos profissionais de saúde

Autores

  • Adriana Cristina de Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem
  • Carolina Gonzaga Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem
  • Rafaela Costa Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem
  • Quésia Souza Damaceno Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem
  • Juliana Ladeira Garbaccio Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v15i3.19821

Palavras-chave:

Infecção Hospitalar, Farmacorresistência Bacteriana, Pessoal de Saúde, Enfermagem

Resumo

RESUMO

O presente estudo objetivou analisar o conhecimento sobre resistência bacteriana, o comportamento, os fatores intervenientes e as perspectivas para controle da disseminação dos micro-organismos resistentes na ótica dos profissionais de saúde de um hospital universitário. Estudo descritivo realizado por meio de questionário semi-estruturado na Unidade de Terapia Intensiva Adultos e Clínica Médica-cirúrgica. Foram entrevistados 43 profissionais: técnicos de enfermagem, 72,1%; fisioterapeutas, 11,6%; médicos, 9,3%; e enfermeiros, 7,0%. Os micro-organismos resistentes foram referidos por 95,3% como problema muito importante, apontando o Acinetobacter baumannii multirresistente e o Staphylococcus aureus resistente a meticilina como os mais prevalentes. A ocorrência de micro-organismos resistentes foi atribuída à não adoção de precaução padrão (34,9%) e aos procedimentos invasivos (21%); 76,7% afirmaram perceber a higienização das mãos como muito eficaz; 55,8% apontaram a categoria médica no foco de atenção para treinamentos. Apesar da percepção da resistência bacteriana pelos profissionais, tal fato não repercute em maior adesão às medidas de controle.

Descritores: Infecção Hospitalar; Farmacorresistência Bacteriana; Pessoal de Saúde; Enfermagem.

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Biografia do Autor

Adriana Cristina de Oliveira, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta da Escola de Enfermagem (EE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Belo Horizonte, MG, Brasil. E-mail: adrianacoliveira@gmail.com.

Carolina Gonzaga, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem

Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem da EE/UFMG. Belo Horizonte, MG, Brasil. E-mail: carolinacgonzaga@hotmail.com.

Rafaela Costa, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem

Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem da EE/UFMG. Belo Horizonte, MG, Brasil. E-mail: rafaelacosta03@hotmail.com.

Quésia Souza Damaceno, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem

Enfermeira, Mestre em Enfermagem. Discente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, nível Doutorado, da EE/UFMG. Belo Horizonte, MG, Brasil. E-mail: qdamasceno@yahoo.com.br.

Juliana Ladeira Garbaccio, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem

Enfermeira, Mestre em Enfermagem. Discente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, nível Doutorado, da EE/UFMG. Belo Horizonte, MG, Brasil. E-mail: julianaladeira@pucminas.br.

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Publicado

30/09/2013

Edição

Seção

Artigo Original