Autoavaliação de saúde e doenças crônicas entre enfermeiros de Pelotas/RS
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v15i3.18008Palavras-chave:
Qualidade de Vida, Saúde do Trabalhador, EnfermagemResumo
RESUMO
Descrever a autoavaliação de saúde e a prevalência de doenças crônicas entre enfermeiros. Estudo transversal, realizado com 240 enfermeiros que responderam a questionário estruturado. Fez-se o tratamento dos dados por meio de estatística descritiva e associações com o teste qui-quadrado. A amostra foi composta por enfermeiros, em sua maioria mulheres (90,8%) adultas jovens (69,6%), não casadas (55,4%) e com filhos (53,4%). Na amostra, 35,4% relataram trabalhar mais de 40h, 40% trabalhavam no período noturno, 31,2% conviviam com doenças crônicas e 37,1% avaliaram sua saúde de razoável a ruim. Obteve-se associação significativa entre doenças crônicas, idade superior a 39 anos (p<0,001) e autoavaliação de razoável a ruim sobre a saúde (p<0,001). Diante dos achados, emerge a necessidade de investimentos na assistência à saúde dos enfermeiros, principalmente no que tange ao convívio com doenças crônicas, o que, por conseguinte, influenciará na autoavaliação da saúde desses profissionais e no cuidado prestado.
Descritores: Qualidade de Vida; Saúde do Trabalhador; Enfermagem.