“No front dos sexos”: a marcha de enfermeiras brasileiras para a conquista do serviço militar

Autores

  • Alexandre Barbosa de Oliveira Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery
  • Tânia Cristina Franco Santos Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery
  • Maria Itayra Coelho de Souza Padilha Universidade Federal de Santa Catarina
  • Angélica Ribeiro Pinto de Oliveira
  • Maria Angélica de Almeida Peres Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery
  • Mariane Bonfante Cesario Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v15i3.17446

Palavras-chave:

Enfermagem, História da Enfermagem, Enfermagem Militar

Resumo

RESUMO

Estudo histórico-social que objetivou analisar as iniciativas de incorporação oficial de enfermeiras brasileiras no campo militar durante a primeira metade do século XX e discutir as implicações da incorporação oficial de enfermeiras brasileiras no Serviço Militar, no bojo da Segunda Guerra Mundial. As fontes primárias foram documentos escritos e iconográficos. Os dados foram classificados, contextualizados e analisados por meio do método histórico, e tratados à luz da Teoria do Mundo Social de Pierre Bourdieu e de estudos sobre Minha História das Mulheres, de Michelle Perrot. Os resultados evidenciaram que as iniciativas de incorporação oficial de mulheres enfermeiras em instituições militarizadas no Brasil foram definidas pelos efeitos simbólicos da dominação masculina, que ditaram os limites e possibilidades destas enfermeiras na ocupação de posições de poder e prestígio nas Forças Armadas do país à época. Foi uma história de luta em que se (re)definiu a divisão sexual do trabalho no campo militar.

Descritores: Enfermagem; História da Enfermagem; Enfermagem Militar.

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Biografia do Autor

Alexandre Barbosa de Oliveira, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery

Enfermeiro, Doutor em Enfermagem. Professor Adjunto da Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Rio de Janeiro, RJ, Brasil. E-mail: alexbaroli@yahoo.com.br.

Tânia Cristina Franco Santos, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery

Enfermeiro, Doutor em Enfermagem. Professora Associada da EEAN/UFRJ. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. E-mail: taniacristinafsc@terra.com.br.

Maria Itayra Coelho de Souza Padilha, Universidade Federal de Santa Catarina

Enfermeiro, Doutor em Enfermagem. Professora Associada III do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil. E-mail: padilha@nfr.ufsc.br.

Angélica Ribeiro Pinto de Oliveira

Enfermeira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. E-mail: marianecesariotr@hotmail.com.

Maria Angélica de Almeida Peres, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professora Adjunda da EEAN/UFRJ. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. E-mail: angelica.ufrj@uol.com.br.

Mariane Bonfante Cesario, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery

Enfermeiro. Discente do Programa de Pós-Graduação em Enferamgem da EEAN/UFRJ. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. E-mail: marianecesariotr@hotmail.com.

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Publicado

30/09/2013

Edição

Seção

Artigo Original