Erros na administração de antibióticos em unidade de terapia intensiva de hospital de ensino
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v12i3.11935Palavras-chave:
Unidades de terapia intensiva, Antibioticoprofilaxia, Erros de medicação, Segurança.Resumo
doi: 10.5216/ree.v12i3.11935
Erros de medicação podem causar desfechos indesejáveis para pacientes, aumentar custos hospitalares e repercussões para os profissionais envolvidos. Com objetivo de verificar a ocorrência e caracterizar erros na administração de antibióticos, realizou-se estudo descritivo em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de hospital de ensino, na cidade de Brasília - Distrito Federal, entre setembro de 2006 e fevereiro de 2007. Para coleta de dados analisaram-se prescrições e observaram-se profissionais de enfermagem que administraram antibióticos. Observaram-se 35 prescrições de pacientes predominantemente do sexo feminino (54,3%), na faixa etária de 51 a 70 anos (60,0%), em tratamento pós-cirúrgico (54,3%), com tempo médio de hospitalização de dois a sete dias (40,0%). Foram encontradas 10 variedades de antibióticos, prevalecendo a vancomicina (28,9%), cefepima (13,3%), meropenem (11,1%) e amicacina (11,1%). A média de antibióticos por prescrição foi de 1,2, frequentemente na dosagem de 1000mg (42,2%) e ministrados por via intravenosa (100,0%). Quanto aos erros, foram constatados erros de preparo (87,6%), erros de horário (6,2%) e outros (6,2%). A visão sistêmica de prevenção e análise de ocorrências de erros de medicação deve ser implementada com finalidade de estabelecer cultura de segurança do paciente que permita contínua possibilidade de gerenciar riscos de eventos adversos com medicamentos no hospital.
Descritores: Unidades de terapia intensiva; Antibioticoprofilaxia; Erros de medicação; Segurança.