Prevalência de bastonetes Gram-negativos isolados da saliva de trabalhadores da saúde

Autores

  • Marinésia Aparecida Prado-Palos Universidade Federal de Goiás
  • Elucir Gir Universidade de São Paulo
  • Ana Beatriz Mori Lima Universidade Federal de Goiás
  • Lara Stefânia Netto de Oliveira Leão Universidade Federal de Goiás
  • Fabiana Cristina Pimenta Centers for Disease Control

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v13i4.10949

Palavras-chave:

Bactérias, Pessoal de Saúde, Saliva.

Resumo

O estudo objetivou determinar a prevalência de bastonetes Gram-negativos (BGN) isolados da saliva de trabalhadores de saúde de um hospital universitário em Goiânia-Goiás e caracterizar o perfil dos colonizados. De agosto?2005 a julho?2006, participaram do estudo 278 trabalhadores de saúde responsáveis pelos cuidados assistenciais aos clientes atendidos na instituição. A taxa de portadores foi de 69,4%, destes 44% foram considerados portadores persistentes e 49,2% multicolonizados. Foram isolados 319 BGN, sendo 208 (65,2%) enterobactérias e 111 (34,8%) não-fermentadores. As principais espécies identificadas foram: Enterobacter aerogenes (17,9%), Klebsiella pneumoniae (16,3%), Enterobacter agglomerans (8,8%). No grupo dos BGN não-fermentadores, foram isoladas 25 (7,8%) Pseudomonas aeruginosa. Elevada prevalência de trabalhadores colonizados por BGN foi observada. Os resultados obtidos neste estudo são de grande relevância, pois BGN assumem fundamental importância na etiologia e patogênese de infecções relacionadas à assistência à saúde de pacientes críticos, submetidos a procedimentos invasivos e com permanência prolongada no ambiente nosocomial.

Descritores: Bactérias; Pessoal de Saúde; Saliva.

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Biografia do Autor

Marinésia Aparecida Prado-Palos, Universidade Federal de Goiás

Enfermeira, Doutora em Enfermagem, Professor Adjunto, Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Goiás (UFG). Goiânia, GO, Brasil. E-mail: marinesiaprado@gmail.com.

Elucir Gir, Universidade de São Paulo

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professora Titular, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, SP. E-mail: egir@eerp.usp.br.

Ana Beatriz Mori Lima, Universidade Federal de Goiás

Farmacêutica, Mestre em Medicina Tropical. Discente do Programa de Pós-Graduação Ciências da Saúde, nível Doutorado, UFG. Goiânia, GO, Brasil. E-mail: anabeatrizmori@yahoo.com.br.

Lara Stefânia Netto de Oliveira Leão, Universidade Federal de Goiás

Biomédica, Mestre em Medicina Tropical. Discente do Programa de Pós-Graduação Ciências da Saúde, nível Doutorado, UFG. Goiânia, GO, Brasil. E-mail: larastefania@yahoo.com.br.

Fabiana Cristina Pimenta, Centers for Disease Control

Farmacêutica Bioquímica, Doutora em Ciências (Microbiologia). Professor Adjunto II, UFG. Goiânia, GO, Brasil. E-mail: gzy7@cdc.gov.

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Publicado

31/12/2011

Edição

Seção

Artigo Original