Manejo da dor e dificuldades relatadas pela equipe de enfermagem na administração de opióides
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v13i4.10432Palavras-chave:
Dor, Analgesia, Morfina, Cuidados de Enfermagem, Analgésicos Opióides.Resumo
O estudo teve como objetivos identificar a intensidade mínima de dor auto-relatada necessária para que técnicos e auxiliares de enfermagem iniciem a terapêutica analgésica farmacológica, se esses profissionais avaliam a dor no período pós-procedimento, e quais as dificuldades que encontram para a administração de analgésicos. Estudo quantitativo, exploratório, realizado em um Hospital Universitário no norte do Paraná. Participaram 188 técnicos/auxiliares de enfermagem. Como resultados, 58,4% dos profissionais administram analgésicos diante do relato de dor leve, 39% de dor moderada e 2,6% de dor intensa. 85% dos profissionais avaliam a dor após a administração do analgésico. As dificuldades na administração referem-se à ausência de prescrição de analgésicos (65%) e a falta destes na farmácia (19%). O medo da dependência de opióides foi relatado por 76% participantes. Sugere-se que os pacientes tenham recebido uma analgesia insuficiente, o que propicia aumento do sofrimento no doente com dor.
Descritores: Dor; Analgesia; Morfina; Cuidados de Enfermagem; Analgésicos Opióides.