Risco para depressão, ansiedade e alcoolismo entre trabalhadores informais
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v12i2.10354Palavras-chave:
Risco, Transtornos mentais, Saúde do trabalhador.Resumo
A OMS aponta que os transtornos mentais menores acometem cerca de 30% dos trabalhadores ocupados e os transtornos mentais graves, 5 a 10%. Esta pesquisa objetivou identificar o risco, o perfil sociodemográfico e os fatores de risco para depressão, ansiedade e alcoolismo entre 86 trabalhadores informais no município de João Pessoa - PB, no período de agosto de 2006 a outubro de 2007. Trata-se de um estudo individuado, observacional, de corte transversal. Os dados foram coletados através dos questionários SRQ-20, CAGE e de um questionário sobre fatores de risco da saúde mental. Para a análise, utilizou-se o software SPSS 15.0. O risco para depressão e ansiedade foi apresentado por 31,4% da amostra, e o risco para alcoolismo, por 24,4%. Os dados sociodemográficos comuns aos riscos estudados foram: predominância da idade de 21 a 40 anos e da renda mensal de um a três salários mínimos. Os fatores de risco sobrecarga de trabalho e tempo insuficiente para lazer foram associados aos riscos para depressão, ansiedade e alcoolismo. Ressalta-se a necessidade de elaboração de ações de saúde mental que minimizem o sofrimento desses trabalhadores, melhorando sua qualidade de vida. A terapia comunitária é indicada como uma ação de prevenção do adoecimento mental.
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