Colecionando segredos: os aruanãs e as práticas de colecionamento no médio Araguaia

Autores

  • Rafael Santana Gonçalves de Andrade Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional, Rio de Janeiro, Brasil, rafaelsgandrade@gmail.com https://orcid.org/0000-0002-2109-9244

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v21i1.54910

Resumo

Pretendo discutir sobre as práticas de colecionamento que
estavam vinculadas às propostas científicas de constituição
do campo etnológico/antropológico. A análise remete ao
colecionamento de objetos envolvidos por algum segredo
ou tabu. Problematizo os colecionamentos de etnólogos/
antropólogos no médio Araguaia a partir de três situações
etnográficas: de dois naturalistas alemães (1) Paul Ehrenreich, que esteve no médio Araguaia em 1888, e (2) Fritz Krause em 1908; e o caso do antropólogo estadunidense (3) William Lipkind, que esteve na região em 1938. Nos três casos foram colecionados aruanãs, nomeados pelos pesquisadores de máscaras rituais. As situações analisadas trazem à tona ideias e significados que giram em torno da categoria nativa aruanã e da categoria máscara, ambas relacionadas às práticas de colecionamento na região.

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Biografia do Autor

Rafael Santana Gonçalves de Andrade, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional, Rio de Janeiro, Brasil, rafaelsgandrade@gmail.com

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Publicado

2018-09-11

Como Citar

SANTANA GONÇALVES DE ANDRADE, R. Colecionando segredos: os aruanãs e as práticas de colecionamento no médio Araguaia. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 21, n. 1, 2018. DOI: 10.5216/sec.v21i1.54910. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/54910. Acesso em: 18 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê