Questionando o poder simbólico no espaço apropriado: uma visão do filme “Que horas ela volta” sob a perspectiva de Bourdieu

Autores

  • Natália Regina Silva Nadaleto Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, natalianadaleto@gmail.com
  • Maria Luiza Almeida Cunha de Castro Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, luizadecastro2000@gmail.com https://orcid.org/0000-0002-4947-9679

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v21i1.54883

Palavras-chave:

Poder simbólico, Estrutura subjacente, Bourdieu, Habitus trabalhador doméstico

Resumo

Este artigo objetiva analisar o conjunto de regras invisíveis que
estruturam a sociedade brasileira no que tange à relação entre
patrões e empregados representada no filme “Que horas ela
volta?”. Para isso, o instrumento utilizado foi a teoria proposta
pelo sociólogo Pierre Bourdieu, que tem como característica
central a ideia da existência de uma estrutura subjacente
presente nas interações sociais. A análise se deu a partir da
apresentação de cenas do filme portadoras de grande carga
simbólica que evidenciam a manifestação de normas implícitas
que, de tão enraizadas, passaram a ser aceitas e vivenciadas
como naturais. O questionamento da validade de tais regras
só se dará com chegada de um novo agente, trazendo consigo
um conhecimento distinto daquele operante no campo em
questão. A insubordinação deste novo elemento perturbará
completamente a ordem estabelecida, criando tensões, disputas
e expondo a fragilidade de um esquema fundamentado em
hierarquias que se mostrarão meramente arbitrárias.

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Biografia do Autor

Natália Regina Silva Nadaleto, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, natalianadaleto@gmail.com

Maria Luiza Almeida Cunha de Castro, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, luizadecastro2000@gmail.com

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Publicado

2018-09-11

Como Citar

REGINA SILVA NADALETO, N.; LUIZA ALMEIDA CUNHA DE CASTRO, M. Questionando o poder simbólico no espaço apropriado: uma visão do filme “Que horas ela volta” sob a perspectiva de Bourdieu. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 21, n. 1, 2018. DOI: 10.5216/sec.v21i1.54883. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/54883. Acesso em: 18 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres