Das formas de controle e disciplinarização à resistência operária no cotidiano fabril: o trabalho na indústria farmacêutica
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v11i2.5292Palavras-chave:
indústria farmacêutica, controle sanitário, resistênciaResumo
A indústria farmacêutica tem passado por importantes transformações tecnológicas e organizacionais desde a década de 1990. Nesse contexto um elemento tem se destacado como específico e fundamental nos processos de trabalho dessa indústria: o controle da produção por meio da regulamentação sanitária. O controle sanitário na indústria farmacêutica passou a integrar as formas de organização e gestão da força de trabalho sendo, em vários aspectos seu elemento estruturante: das rotinas, dos hábitos, da busca da qualidade na produção, do controle e disciplinarização dos trabalhadores e da conquista de sua adesão aos processos produtivos pelo discurso da produção da saúde por meio da qualidade do medicamento. Atua assim, como elemento constitutivo dos processos de trabalho e da geração de valor. Paralelamente, os trabalhadores dessa indústria que se defrontam com as rotinas restritivas inerentes à produção de medicamentos, tecem interpretações e mesclam aceitações e negações diante de exigências de produção e controle esboçando resistências, por vezes sutis, mas cotidianas às mesmas.Downloads
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Publicado
2008-12-19
Como Citar
LOBO, S. A. Das formas de controle e disciplinarização à resistência operária no cotidiano fabril: o trabalho na indústria farmacêutica. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 11, n. 2, 2008. DOI: 10.5216/sec.v11i2.5292. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/5292. Acesso em: 18 dez. 2024.
Edição
Seção
Dossiê
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