A representação da África na música italiana contemporânea: do após-guerra até hoje
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v20i1.51063Resumo
Este artigo visa analisar como a música italiana contemporânea tem representado a África e os Africanos no períodoPós-Segunda Guerra Mundial. Numa primeira fase, a música
italiana negligenciou por completo a África nas suas canções,
provavelmente por causa do seu passado inglório colonial
e fascista. Depois de algumas canções “leves” que, ao longo
dos anos Sessenta, representaram os Africanos numa maneira
folclórica, alguns compositores comprometidos propuseram
uma imagem diferente da África: primeiro, como um mundo longínquo, desejável e “nostálgico”, e depois denunciando
as condições dos imigrados na Itália, sobretudo de origem
africana. Finalmente, um ponto de vista mais interno emerge
graças a jovens rappers Ítalo-Africanos (assim como Ítalo-Asiáticos), capazes de “inverter” a perspetiva com que a música
italiana tinha olhado até então para África. O artigo serviu-se
de uma metodologia qualitativa, baseada na análise de conteúdo das canções e usando algumas entrevistas dos cantores
presentes na esfera pública.
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Publicado
2017-12-27
Como Citar
BUSSOTTI, L. B. A representação da África na música italiana contemporânea: do após-guerra até hoje. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 20, n. 1, 2017. DOI: 10.5216/sec.v20i1.51063. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/51063. Acesso em: 22 nov. 2024.
Edição
Seção
Artigos Livres
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