Dinheiro e reciprocidade nos Cintas-Larga: notas para uma economia política na Amazônia meridional

Autores

  • João Dal Poz Neto Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v13i1.11170

Palavras-chave:

Cinta-Larga, Tupi-Mondé, Amazônia meridional, economia política, etnografia do dinheiro.

Resumo

Entre os Cinta-Larga, através de um fluxo contínuo de bens e serviços, os interesses do chefe político entrelaçam-se aos dos moradores de sua aldeia. E, no contexto contemporâneo de suas relações exteriores, uma espécie de contabilidade qualitativa de acordos e dívidas (em torno da venda de madeira e da exploração de garimpos) associa-os a uma gama variada de atores e instituições sociais. Assim, as instâncias de negociação e os mecanismos de controle financeiro tornaram-se um espaço ampliado de disputas entre chefes, aldeias e associações. Este artigo descreve as formas locais de apropriação, circulação e uso do dinheiro, que evidenciam a semântica do endinheiramento que ali se desenvolveu nas três últimas décadas.

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Publicado

2010-08-31

Como Citar

NETO, J. D. P. Dinheiro e reciprocidade nos Cintas-Larga: notas para uma economia política na Amazônia meridional. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 13, n. 1, p. 11–23, 2010. DOI: 10.5216/sec.v13i1.11170. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/11170. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê