Mar de Xaraés ou as “reinações” do Pantanal
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v5i1.549Resumen
Resumo: Já se provou que a crônica inicial de ocupação da região do atual Pantanal Matogrossense, entre os séculos XVI e XVIII, não cunhou a expressão “Mar De Xaraés” para o Pantanal. Isso significa dizer que os cronistas-viajantes, em seus relatos ou mapas, não usaram essa expressão para designar/desenhar a região. Entretanto, estranhamente, em vários estudos – mais antigos ou recentes – sobre o Pantanal, esse termo aparece e, segundo os estudiosos, ele foi usado, e impresso, por essa crônica inicial. Neste trabalho, parto em uma viagem pelas ondas desse “inexistente” mar em busca de suas possíveis formas de “existência”. Navegando os estudos em geologia, geografia, antropologia, história e literatura, tento entender os fatores imaginários, geográficos, imagéticos que levaram os autores e estudiosos não apenas a afirmar a presença dessa expressão (dessa geografia) na crônica inicial – sem que ela efetivamente esteja nesses relatos ou mapas –, mas também que elementos podem permear a utilização recorrente dessa imagem nas pesquisas sobre o Pantanal. Palavras-chave: pantanal, imaginário, natureza, cultura.Descargas
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Publicado
2007-12-05
Cómo citar
LEITE, M. C. S. Mar de Xaraés ou as “reinações” do Pantanal. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 5, n. 1, 2007. DOI: 10.5216/sec.v5i1.549. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/549. Acesso em: 22 nov. 2024.
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Dossiê
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