Geologias dos estudos queer: um déjà vu mais uma vez

Autores/as

  • Gayle Rubin

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v19.48676

Resumen

Pensei em aproveitar a ocasião desta palestra para refletir sobre os saberes queer e sobre as condições de sua produção. Quero usar uma experiência que continuo tendo com os saberes GLBTQ (gay, lésbico, bissexual, transgênero e queer) para acentuar a necessidade contínua de construir formas institucionais estáveis que possam garantir o desenvolvimento, a preservação e a transmissão de tais conhecimentos. Este é o déjà vu ao qual meu título se refere: quanto mais exploro esses conhecimentos queer, mais descubro o quanto já esquecemos, redescobrimos e prontamente esquecemos de novo. Eu mesma já tentei reinventar a roda em diversas ocasiões. Quero refletir aqui sobre as razões pelas quais isso tem acontecido com essa irritante regularidade. Um dos principais problemas é que ainda não temos recursos organizacionais suficientes para tornar mais rotineira a conservação de saberes previamente alcançados e a sua transmissão para as novas gerações.

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Publicado

2017-08-11

Cómo citar

RUBIN, G. Geologias dos estudos queer: um déjà vu mais uma vez. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 19, n. 2, 2017. DOI: 10.5216/sec.v19.48676. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/48676. Acesso em: 24 nov. 2024.

Número

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