Reconhecer, resistir, reinventar: percepções de homofobia e processos de autoemancipação em homens gays cisgêneros

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v28.83385

Resumo

O artigo investiga como a cis-heteronormatividade, a masculinidade hegemônica e a homofobia estrutural moldam a construção das identidades de homens gays cisgêneros no contexto brasileiro contemporâneo. O trabalho discute os mecanismos de normatização que impõem padrões rígidos de masculinidade e sexualidade, desvalorizando expressões dissidentes como a afeminação. A pesquisa empírica foi realizada com 200 homens gays cisgêneros. A partir da análise de conteúdo temática, os dados revelam que a masculinidade hegemônica funciona como modelo ideal inatingível, produzindo tensões entre pertencimento e rejeição, e gerando sofrimento psíquico, homofobia internalizada e mecanismos de silenciamento. No entanto, o reconhecimento dessas violências simbólicas e estruturais também pode impulsionar processos de autoafirmação, resistência e construção de redes de cuidado e apoio.

Palavras-chave: homofobia; homossexualidade; violência; homem; masculinidade.

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Biografia do Autor

Walter Aristóteles Oliveira Miez, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, waltermiez@gmail.com

Doutor em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais.

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Publicado

2025-12-03

Como Citar

MIEZ, Walter Aristóteles Oliveira. Reconhecer, resistir, reinventar: percepções de homofobia e processos de autoemancipação em homens gays cisgêneros. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 28, 2025. DOI: 10.5216/sec.v28.83385. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/83385. Acesso em: 5 dez. 2025.

Edição

Seção

Artigos Livres