Sobre lugares relacionais vivenciados na pesquisa em prisões: engendrando corpos, espaços e imagens

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v28.78074

Resumo

A partir de pesquisa etnográfica com travestis no sistema prisional, discute-se as implicações teórico-metodológicas da dupla identidade como pesquisador e agente prisional vivenciadas em campo. Interlocução contínua com colaboradoras(es) diversos ao longo da pesquisa possibilitaram o refinamento de noções espaciais vivenciadas no e a partir do espaço prisional, permitindo compreender a dinâmica dos sujeitos da pesquisa para além do confinamento e das identidades ali assinaladas. Reflexões sobre a mútua constituição de gênero, sexualidade e Estado são cotejadas ao campo da antropologia e imagem, apontando possíveis avanços metodológicos para os estudos sobre espaços prisionais.

Palavras-chave: prisões; etnografia; agente penitenciário; lugar relacional; pessoas LGBTI+ aprisionadas.

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Biografia do Autor

Francisco Elionardo de Melo Nascimento, Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza, Ceará, Brasil, elionardo.nascimento@uece.br

Doutor em Sociologia e Professor do Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Estadual do Ceará.

Roberto Marques, Universidade Regional do Cariri (URCA); Universidade Estadual do Ceará (UECE), Crato; Fortaleza, Ceará, Brasil; roberto.marques@urca.br

Doutor em Antropologia Cultural pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor do Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Estadual do Ceará e da Universidade Regional do Cariri.

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Publicado

2025-06-26

Como Citar

NASCIMENTO, Francisco Elionardo de Melo; MARQUES, Roberto. Sobre lugares relacionais vivenciados na pesquisa em prisões: engendrando corpos, espaços e imagens. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 28, 2025. DOI: 10.5216/sec.v28.78074. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/78074. Acesso em: 5 dez. 2025.

Edição

Seção

Artigos Livres