Tom, o Naturalista

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Resumo

Neste ensaio, Michael Taussig, a partir da figura de Tom, O Naturalista, apresentador de rádio de sua infância, reflete sobre as relações entre humanos e animais. Lança o conceito de “sublime metamórfico”, que tenta dar conta das realidades contemporâneas marcadas por lógicas de desencantamento e reencantamento do mundo. A análise ora apresentada se baseia tanto nas reminiscências do Taussig criança, bem como em suas lembranças de aluno de primeiro ano de Medicina e em sua experiência de pesquisa de campo na região do Putumayo. Frente a um mundo em colapso, Taussig nos conduz a reflexões, baseadas sobretudo em Walter Benjamin, que dizem respeito tanto à falta de linguagem adequada frente à “surrealidade obscura” quanto aos futuros possíveis para humanos e não-humanos.

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Biografia do Autor

Michael Taussig, Universidade de Colúmbia, Nova Iorque, Estados Unidos

Professor do Departamento de Antropologia na Universidade de Colúmbia de Nova Iorque e na European Graduate School da Suiça. 

Carolina Parreiras, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, Brasil

Pesquisadora de pós-doutorado do Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

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Publicado

2022-01-06

Como Citar

TAUSSIG, M.; PARREIRAS, C. Tom, o Naturalista. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 24, 2022. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/69293. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Tradução