Ambiente acadêmico brasileiro: branquidade e exclusão de direitos dos estudantes negros

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DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v24.65859

Resumo

O presente artigo visa a compreender por que os membros do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da Universidade Federal de Viçosa (UFV) impuseram uma forma de operacionalização à Comissão de Verificação de Autodeclaração Étnico-Racial (CVAER) da instituição que, simultânea e contraditoriamente, impediu o ingresso fraudulento de
alguns estudantes brancos nas vagas das subcotas étnico-raciais destinadas aos estudantes pretos, pardos e indígenas, que era o objetivo da referida comissão, mas também permitiu o ingresso de dezenas de estudantes brancos nessas vagas. Por meio de fatos, dados e argumentos consistentes e plausíveis, sustenta-se a hipótese de que a tomada de decisão dos membros do CEPE foi em virtude da branquidade, isto é, do privilégio racial (branco) dos conselheiros desse órgão da universidade. 

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Biografia do Autor

Sales Augusto dos Santos, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais, Brasil

Doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília. Professor Visitante na Universidade Federal de Viçosa e pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inclusão no Ensino e na Pesquisa (INCTI) da Universidade de Brasília.

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Publicado

2021-10-14

Como Citar

SANTOS, S. A. dos. Ambiente acadêmico brasileiro: branquidade e exclusão de direitos dos estudantes negros. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 24, 2021. DOI: 10.5216/sec.v24.65859. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/65859. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres