A revolução nas origens da esquerda católica brasileira e a Teologia da Libertação
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v23i.59752Resumo
O tema da revolução ganha espaço importante no Brasil e na América Latina e Caribe no final da década de 1950 e no início da década de 1960. A vitoriosa revolução cubana (janeiro de 1959) alimenta o imaginário
da juventude, incluindo a cristã. Os jovens católicos organizados na Ação Católica Especializada, especialmente na JUC, JOC e JEC, atuando em movimentos de educação, estudantis e sindicais, no campo e nas cidades, questionada, também se preocupa com a questão do empobrecimento, da desigualdade e da opressão. Assim, começava a avançar a ideia de uma esquerda católica e a necessidade de aliança com outros setores da sociedade civil que desejavam a transformação social e a revolução. E como o cristão poderia participar dessa realidade? Como ser cristão num mundo de miseráveis? Como ler e interpretar a dinâmica social e política que gerava exclusão? São questões que ocupam intelectuais de várias tendências, especialmente cristãos. Começava um processo de elaboração de uma nova formulação da inteligência da fé, da teologia, a Teologia da Libertação. O presente artigo, a partir de pesquisa qualitativa bibliográfica, objetiva refletir sobre as ideias de revolução, a compreensão da revolução cristã, e como foi sendo construída, especialmente a partir da juventude cristã, a Teologia da Libertação.
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