Questionando o poder simbólico no espaço apropriado: uma visão do filme “Que horas ela volta” sob a perspectiva de Bourdieu
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v21i1.54883Palavras-chave:
Poder simbólico, Estrutura subjacente, Bourdieu, Habitus trabalhador domésticoResumo
Este artigo objetiva analisar o conjunto de regras invisíveis que
estruturam a sociedade brasileira no que tange à relação entre
patrões e empregados representada no filme “Que horas ela
volta?”. Para isso, o instrumento utilizado foi a teoria proposta
pelo sociólogo Pierre Bourdieu, que tem como característica
central a ideia da existência de uma estrutura subjacente
presente nas interações sociais. A análise se deu a partir da
apresentação de cenas do filme portadoras de grande carga
simbólica que evidenciam a manifestação de normas implícitas
que, de tão enraizadas, passaram a ser aceitas e vivenciadas
como naturais. O questionamento da validade de tais regras
só se dará com chegada de um novo agente, trazendo consigo
um conhecimento distinto daquele operante no campo em
questão. A insubordinação deste novo elemento perturbará
completamente a ordem estabelecida, criando tensões, disputas
e expondo a fragilidade de um esquema fundamentado em
hierarquias que se mostrarão meramente arbitrárias.
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