Feira agroecológica enquanto comunidade de prática: redes de sociabilidade, consumo e resistência

Autores

  • Maria Rita Macedo Cuervo Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Cristiano Hamann Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Adolfo Pizzinato Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v22i1.43743

Resumo

Este estudo procura compreender aspectos qualitativos do funcionamento de uma feira agroecológica em Porto Alegre, a partir da noção Comunidades de Prática. Além de observação participante durante quatro anos foram realizadas dezenove entrevistas, entre produtores(as) e consumidores(as), de modo a construir uma rede de temas recorrentes e apreensões qualitativas que permitem compreensões acerca das relações estabelecidas. Despontam três aspectos na formação desta Comunidade: a associação do alimento orgânico com saúde; a agroecologia como produção e consumo político; a confiança, sociabilidade e transgeracionalidade como aspectos relacionais distintivos. Os atores sociais assumem posições num discurso ambientalista que envolve alternativas à produção agroindustrial, dando ensejo para formas de resistência política que despontam na construção de uma rede dialógica de negociação comercial e sociabilidade.

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Biografia do Autor

Maria Rita Macedo Cuervo, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

Professora Doutora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul,
Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

Cristiano Hamann, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Doutorando pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

Adolfo Pizzinato, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professor Doutor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

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Publicado

2019-05-23

Como Citar

CUERVO, M. R. M.; HAMANN, C.; PIZZINATO, A. Feira agroecológica enquanto comunidade de prática: redes de sociabilidade, consumo e resistência. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 22, n. 1, 2019. DOI: 10.5216/sec.v22i1.43743. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/43743. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres